«Ele nasceu para morrer; de forma a que ninguém tenha que morrer, mas
possa nascer… e viver a vida eterna e abundante que Ele nos dá.»
1. A CONCEPÇÃO DE JESUS CRISTO
Quando
Deus veio à terra, escolheu a via do ventre materno, passando por todas
as fases de desenvolvimento da vida intra-uterina até ao nascimento.
É sem dúvida uma das maiores dignificações da vida fetal.
2. O PERÍODO DE GRAVIDEZ
Foi um período muito complicado, com grandes dificuldades.
A gravidez não foi inesperada.
O noivo não era o responsável. Houve o risco sério de ele não entender, nem aceitar e assim deixar a sua noiva.
Na sua cultura e nação, a punição para uma gravidez fora do casamento era o apedrejamento até à morte.
As condições económicas eram escassas.
Durante
esse tempo foi lançado um decreto pela parte do Imperador Romano,
ordenando o recenseamento. Isto implicava uma viagem difícil e
dispendiosa de Nazaré para Belém (cidade natal dos pais, onde deveria
ser feito o recenseamento).
Não foi nada fácil. Nos nossos dias era caso para aborto.
Mas Deus não desistiu. E José e Maria também não…
3. O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO
O seu nascimento dá-se em meio a condições muito desfavoráveis.
Não houve lugar para Ele em nenhuma estalagem.
O único lugar possível foi um estábulo onde ficavam os animais.
No
entanto, apesar da falta de condições, Deus nunca desistiu do processo.
Ele nasceu! E deu ao mundo uma das maiores lições de coragem, de
humildade, de identificação com o sofrimento… de AMOR!
Identificou-se
plenamente com as dificuldades e adversidades humanas para mostrar que
com coragem e amor é possível superá-las e vencê-las.
4. A VIDA DE JESUS
A
Sua vida foi uma constante exaltação da vida. Ele nunca desistia dos
necessitados e impossibilitados. Ele trazia provisão e restauração.
Curava os cegos, os paralíticos, os leprosos…; dava esperança aos
desesperançados; restaurava os que tinham o coração quebrado.
A vida,
por mais complicada que estivesse, nunca encontrava da parte de Jesus,
desistência ou interrupção. Sempre encontrava atenção, amor e ajuda.
5. O ENSINO DE JESUS
Ele
ensinava as pessoas a não ficarem ansiosas com os seus problemas e
dificuldades. Mostrava-lhes o caminho para a confiança e provisão de
Deus. Se Deus cuida da natureza, muito mais cuidará da humanidade.
Somente, os homens deverão buscar em 1º lugar o Reino de Deus e a sua
justiça: o governo de Deus (não a sua própria vontade egoísta). A
retidão e valores adjacentes ao Reino. Então Deus irá providenciar todas
as coisas.
Jesus ensinou também o homem a viver uma vida de
sacrifício e abnegação, o que contraria e egoísmo e a auto-exaltação. Ou
seja sacrificar a nossa vida e não as dos outros (a atitude oposta
àquela que leva à prática do aborto).
6. A MORTE DE JESUS
A morte de Jesus consiste no clímax da sua missão.
A
sua morte não foi uma fatalidade. Foi a sua opção, pois era a sua
missão. Não foi uma morte normal. Foi expiatória, ou seja, salvadora e
redentora.
A sua morte, foi assim substitutiva, ou seja, em
substituição de todos os homens. Por outras palavras, uma vez que Jesus
morreu, ninguém mais precisa morrer, nem deve ser forçado a tal. A sua
morte traz-nos vida.
Ninguém tem o direito de matar outrem para melhorar a sua vida, pois Jesus já morreu para que isso pudesse acontecer…
Em
suma, Ele nasceu para morrer; de forma a que ninguém tenha que morrer,
mas possa nascer… e viver a vida eterna e abundante que Ele nos dá.
7. A RESSURREIÇÃO DE JESUS
A
sua ressurreição é a maior celebração da vida. É a validação da morte
de Jesus como fonte de vida. É a vitória sobre a morte e seu poder de
separar o homem de Deus, colocando-o no sofrimento eterno. Também do
tormento de separar os homens, uns dos outros. O medo da morte é
vencido, bem como qualquer prática homicida e destruidora.
Concluindo,
Jesus morreu para dar-nos vida. Ressuscitou para que essa vida seja
abundante e eterna. Ele venceu o estigma da morte e veio trazer a
celebração da vida.
Ninguém mais precisa viver na morte (a morte da
esperança, da alegria, dos sonhos e da paz). Nem pode espalhar morte.
Alguém já morreu por todos… para que todos tenham vida…
Autor: Hugo Pinto
quarta-feira, 4 de abril de 2012
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