Por onde devo começar a leitura de Amós?
Muitos especialistas
de renome acreditam que, para se captar bem a mensagem de Amós, você
deve começar a leitura do seu livro pelas cinco visões simbólicas,
narradas em Am 7,1-3; 7,4-6; 7,7-9; 8,1-3 e 9,1-4.
O que significam as "visões simbólicas"?
Estas
visões parecem ser sinais que o profeta percebe no cotidiano da vida e
simbolizam a situação da nação israelita. Elas vão fazendo nascer em
Amós uma conscientização do que está acontecendo e acabam determinando
sua decisão de deixar sua casa e seu trabalho e ir anunciar o castigo e a
ruína do país. Falando de outro jeito: as visões cumprem, em Amós, o
mesmo papel dos textos de vocação em Isaías, Jeremias ou Ezequiel. Amós
via, certamente, coisas absolutamente comuns na região, como uma praga
de gafanhotos, uma seca, um cesto de frutas maduras e coisas assim. Mas,
como ele estava preocupado com o destino do país, "antenado" na
situação do povo, estas coisas viravam símbolos do que estava
acontecendo ou por acontecer com Israel.
O que conta a 1a visão?
Conta,
em 7,1-3, que Amós viu, um dia, uma praga de gafanhotos destruindo as
plantações dos agricultores. E isto acontecia depois que o feno
destinado ao pagamento do tributo ao palácio do rei já tinha sido
cortado. Os gafanhotos, que têm alto poder de destruição, estavam
piorando a situação dos agricultores, levando-os à fome. Pois estes já
eram muito explorados pelo governo que, todo ano, tomava boa parte do
que produziam. Amós, compadecido, apela a Iahweh, argumentando que os
agricultores eram frágeis demais para sofrer tal ameaça de fome. E
Iahweh, segundo o profeta, revoga o castigo.
E a 2a visão, que está em Am 7,4-6?
Nesta
visão o profeta Amós vê um incêndio terrível que, de tão forte, consome
até as fontes subterrâneas de água depois de ter acabado com os campos.
Novamente Amós apela a Iahweh para que suspenda a praga, porque a
ameaça agora é de grande seca, penalizando os fracos agricultores de sua
época. Esta visão se parece muito, no seu jeito, com a dos gafanhotos.
Elas formam um par. Mostram a realidade da roça na época de Amós, quando
os pequenos agricultores sofrem muitas ameaças, sejam naturais, sejam
da exploração que vinha lá de cima, do governo. Amós diz que Iahweh tem
compaixão dos pequenos e retira os castigos que os ameaçam. Mas e os
mecanismos sociais que provocam fome e sede no campo? Estes permanecem…
Por isso a gente diz que estas duas visões são indicadores do nível de
consciência profética de Amós no que se refere ao campo.
A 3a visão trata do mesmo assunto?
Não.
Esta aqui já é um pouco diferente. Em Am 7,7-9 se diz que o profeta vê
Iahweh verificando o alinhamento de um muro com um fio de prumo. O muro
simboliza Israel que está torto e deverá ser demolido para ser
realinhado, porque muro torto não tem conserto. Só derrubando. Desta vez
Amós não intercede e a certeza do castigo torna-se mais forte.
Será que a 4a visão forma um par com a 3a?
Forma.
Na 4a visão Amós vê, segundo 8,1-3, um cesto de frutas maduras e isto
simboliza para ele o fim de Israel. É que, em hebraico, língua que ele
falava, "frutas maduras" é qayits, enquanto que "fim" é qets, duas
palavras com sons parecidos. Também desta vez Amós não pede nada a
Iahweh. E ela forma, sim, um par com a 3a, porque estas duas avançam em
relação às duas primeiras, chamando a atenção para a gravidade da
situação e para a proximidade do fim de Israel. E outro detalhe: aqui
não é mais a situação da roça. Estas duas visões tratam de realidades
urbanas: sofrem com os castigos a cidade, os santuários, o palácio. Para
este grupo não há intercessão de Amós. É uma realidade corrupta que não
tem conserto.
E o que nos conta a 5a e última visão?
Conta
que, desta vez, é o próprio Iahweh quem atua e de modo dramático. De pé
sobre o altar dos holocaustos – portanto, diante do edifício do
santuário – ele bate nos capitéis, provocando um terremoto que destrói o
santuário e mata as pessoas que estão ali dentro. Não há possibilidade
de fuga, garante o texto. Esta visão é o ponto máximo deste ciclo. O
próprio Iahweh volta-se contra o local no qual se lhe presta culto. É
porque, na visão de Amós, o santuário (de Betel) traiu seu papel de
conduzir o povo a Iahweh e à vida. Tornou-se um lugar de culto sem
sentido, amparando e ocultando as múltiplas opressões e injustiças que
se cometem no país.
Mas quando foi que Amós percebeu esta situação?
Pelas
informações de Am 1,1 sabemos que este profeta atuou em Betel, cidade
sede de tradicional santuário no reino de Israel, na época do rei
Jeroboão II, que governou de 782/1-753 a.C. Estamos, portanto, na
primeira metade do século VIII a.C. Diz Am 1,1: "Palavras de Amós, um
dos pastores de Técua. O que ele viu contra Israel, nos dias de Ozias,
rei de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, dois
anos antes do terremoto".
É importante conhecermos esta época para a leitura do profeta Amós?
É
da maior importância. As palavras dos profetas, quando são tiradas do
contexto em que foram pronunciadas, podem dizer muitas coisas que nada
têm a ver com o seu objetivo original e, por isso, acabam silenciando a
voz do profeta ou deturpando a sua mensagem. Mas, menos de um século
antes de Amós, tinha acontecido em Israel um golpe militar, promovido
por um antepassado de Jeroboão II, o general Jeú, que, ao romper os
acordos com os vizinhos, jogara o país em profunda dependência,
especialmente da grande rival Damasco, governada por arameus. Israel
levou muito tempo para recuperar a sua autonomia. E isto começou com o
rei Joás, pai de Jeroboão II, que governou de 797 a 782 a.C. Ele
expulsou os arameus de seu território e dominou seu vizinho Judá,
saqueando Jerusalém, derrubando parte de suas muralhas e levando reféns,
segundo 2Rs 14,1-14.
E como foi o governo de Jeroboão II?
Este
rei foi, segundo os relatos bíblicos, uma grande figura militar. Levou
as fronteiras de seu país ao extremo norte da região e, certamente,
tomou Damasco e submeteu a Síria ao seu poder, incluindo as regiões
disputadas da Transjordânia, chegando, no sul, até Moab. O seu
contemporâneo Ozias, rei de Judá – agora em paz com Israel -, participou
plenamente deste programa de conquistas na região. Somadas as
conquistas, os dois reinos irmãos chegaram bem perto da extensão do
reino salomônico como descrito na Bíblia. E com a expansão veio de braço
dado a prosperidade. O controle das rotas comerciais desde a Fenícia
até a Arábia foi fundamental para o desenvolvimento dos dois reinos. Em
Samaria, os arqueólogos encontraram as provas da riqueza de Israel nos
esplêndidos edifícios então construídos. E em Judá a densidade
populacional do Negueb foi sem precedentes.
Mas todo mundo prosperou nesta época de "milagre israelita"?
Que
nada. Se olhada menos superficialmente, a situação de Israel não era
tão brilhante assim para toda a população. O sistema administrativo
adotado por Jeroboão provocou a concentração da renda nas mãos de poucos
privilegiados com o conseqüente empobrecimento da maioria da população.
Os pequenos agricultores ficavam tão endividados que chegavam à
escravidão para pagar suas dívidas. Os tribunais, que teoricamente
deveriam defendê-los da exploração dos mais poderosos, bem pagos por
quem podia, decidiam sempre a favor dos ricos.
E o que fizeram os sacerdotes javistas nesta situação?
Ficaram
do lado do poder. Com os santuários cheios de adoradores, bem providos
pelo Estado, a religião javista mais exigente na prática da
solidariedade foi se enfraquecendo ou sendo colocada de lado em favor de
outras divindades menos exigentes, como os deuses da fertilidade, por
exemplo. E em favor de outros interesses, naturalmente. Apesar de
celebrada a aliança com Iahweh, perdeu-se o sentido da obrigação de
Israel para com ele, ficando só o sentido das promessas irreversíveis
que garantiam a grandeza do país. Pelo que se pode ver em Amós, os
sacerdotes dos santuários pouco ligavam para a violação das leis, pois o
culto estatal vivia amarrado à ordem vigente.
Quando foi que Amós entrou nesta briga se ele nem era da região?
Am
1,1 serve de título ao livro. E é aqui que aprendemos que Amós –
abreviação de Amasias, "Iahweh carregou", "Iahweh protegeu" – era
natural de Técua, povoado situado ao sul de Jerusalém, a menos de 20 km
da capital de Judá. Aprendemos também que ele era pastor. E a indicação
de que ele atuou no tempo dos reis Jeroboão, de Israel, e de Ozias, de
Judá, "dois anos antes do terremoto" – fenômeno que a arqueologia
descobriu ter acontecido na primeira metade do século VIII a.C. – nos
permite dizer que foi aí por volta de 760 a.C.
Qual era a profissão de Amós?
Am
1,1, nos diz que ele era pastor. Am 7,14b nos informa que Amós era
vaqueiro e cultivador de sicômoros. O sicômoro (Ficus Sycomorus, em
hebraico: schiqmah) é uma árvore da família da figueira. O seu fruto,
comestível, se parece com o figo. As frutas devem ser arranhadas com a
unha ou com um objeto de metal antes de amadurecerem para que fiquem
doces. Talvez fosse esse o serviço de Amós. Somadas as informações,
parece que Amós dedicava-se a três atividades: ele era vaqueiro, pastor
(de rebanho miúdo) e cultivador de sicômoros. Não se sabe se as três ao
mesmo tempo, ou se fora apenas pastor em Técua e agora em Betel era
vaqueiro e cultivador de sicômoros. E há ainda uma discussão não
resolvida entre os especialistas sobre a posição socioeconômica de Amós:
seria ele um pequeno proprietário, dono dos rebanhos de ovelhas e vacas
que pastoreava, ou era apenas um assalariado? Uma solução definitiva
não é possível.
Se Amós era pastor, vaqueiro e cultivador de sicômoros, como tornou-se profeta?
Em
Am 7,14a se diz que, ao ser acusado pelo sacerdote Amasias, Amós recusa
o título de profeta. Não se sabe o significado exato desta recusa e nem
a correta tradução do texto hebraico, que não exige aqui o uso do verbo
"ser". Amós teria dito: "Não sou um profeta, nem filho de profeta":
isto porque ele não aceita ser assimilado aos profetas profissionais da
corte e do templo, sendo que "filho de profeta" é uma expressão semítica
para dizer "pertencente a uma corporação profética". Ou Amós teria
dito: "Não era profeta, nem filho de profeta": isto porque ele estaria
dizendo que, antes, em Técua, não era profeta, mas que agora o é.
Particularmente, considero mais razoável a primeira tradução. De
qualquer maneira, Amós deixa claro que, se está em Betel, é porque foi
convocado por Iahweh, não é em interesse próprio nem mandado por alguém
de Judá: "Eu sou um vaqueiro e um cultivador de sicômoros. Mas Iahweh
tirou-me de junto do rebanho e Iahweh me disse:’Vai, profetiza a meu
povo, Israel’" (Am 7,14b-15). Também em 3,3-6.8 Amós fala da necessidade
da profecia: se Iahweh convoca alguém, não há como escapar. O texto
termina assim, no v. 8: "Um leão rugiu: quem não temerá? O Senhor Iahweh
falou: quem não profetizará?".
Amós ficou muito tempo em Betel?
Não.
Talvez alguns meses ou, mais provavelmente, alguns dias apenas. É que
Am 7,10-17 narra o episódio da expulsão de Amós do santuário de Betel
pelo sacerdote chefe Amasias que o acusou de conspirar contra o rei e
seu santuário. Amós andaria dizendo que Jeroboão morreria pela espada e
que Israel seria deportado para longe. O texto, em prosa, deve ter sido
escrito por discípulos do profeta, considerando, inclusive o fato
consumado do exílio de Israel provocado pela Assíria em 722 a.C. O que
fez Amós após a expulsão de Betel é desconhecido. E tem gente que pensa
ter Amós passado por Samaria antes de ir a Betel. Outra coisa
interessante é que o próprio Amasias, mesmo denunciando Amós ao rei,
reconhece no homem de Técua um profeta e um vidente, como aparece em Am
7,12-13. Sabe, portanto, que suas duras palavras são palavras de Iahweh.
Só que não pode aceitá-las no santuário real, porque são contra os
interesses do governo de Jeroboão II. Pelo menos esta é a versão que nos
deixaram seus simpatizantes e seguidores.
As palavras de Amós são apenas contra Israel ou ele fala de outros povos também?
Em
Am 1,3-2,16 temos uma série de oráculos contra as nações vizinhas de
Israel seguida por um oráculo dirigido ao próprio Israel. Estes oráculos
contra os vizinhos são bastante comuns nos profetas. São ocasionados
pelas relações nem sempre amistosas entre Israel e os países limítrofes e
querem demonstrar a soberania de Iahweh sobre todos os povos e a sua
proteção especial para Israel. O esquema dos oráculos é rigoroso, numa
seqüência de sentença – crime – castigo. E o anúncio é feito em várias
direções seguindo uma simetria de pontos opostos: Damasco, a nordeste;
Gaza, no poente; Tiro, a noroeste; Edom, a sudeste e Amon e Moab no
nascente. Alguns comentaristas de Amós sugerem que tais oráculos tenham
sido ditos numa mesma ocasião, resultando em uma típica dramatização
oriental. Os ouvintes judeus e, especialmente, israelitas, que escutam
Amós, ficam contentes com estes oráculos dirigidos a seus vizinhos e
inimigos. Vira-se o profeta para o sul e acusa Judá: isto alegra muito
os ouvintes de Israel do norte, pois a rivalidade entre os dois países
permanece. Completa-se, com este, o número sete. Completou-se a série,
assunto encerrado.
Mas e o oitavo oráculo, dirigido contra Israel?
Aí
é que está a surpresa. Volta-se o profeta contra Israel e proclama um
oitavo oráculo. E tão extenso, fazendo dos outros apenas prelúdios seus.
Deixa mudos os ouvintes, de boca aberta. Sem dúvida, há a
possibilidade de que tais oráculos tenham sido pronunciados em ocasiões
diversas. Portanto, a ordem presente aqui no livro seria obra de um
redator e a dramaticidade pensada acima não passaria de pura imaginação.
Além do que, muitos autores consideram os oráculos contra Edom, Tiro e
Judá como adições posteriores. É importante salientar que Amós aponta,
nestes oráculos, basicamente, a crueldade da guerra e conseqüente
escravização de populações inteiras. O exército, como avalista da
espoliação, é o alvo central de Amós.
A estrutura do oráculo
contra Israel difere bastante da estrutura comum dos outros: não se
afirma Iahweh como senhor supremo e juiz da história, julgando do alto
os crimes internacionais. Aqui, Iahweh é a parte ofendida e apresenta
queixa contra o ofensor, provando sua própria inocência e a culpa de
Israel. Assim, Iahweh pode exercer seu direito de vingança, segundo os
códigos israelitas. A base da acusação é a existência de um compromisso
mútuo, uma aliança que foi rompida por Israel.
Quais são os sete crimes de Israel?
Os crimes de Israel são os seguintes:
1. "vendem o justo (tsaddîq) por prata": desprezo ao devedor
2. "o indigente (‘ebyôn) por um par de sandálias": escravização por dívidas ridículas
3. "esmagam sobre o pó da terra a cabeça dos fracos (dallîm)": humilhação/opressão dos pobres
4. "tornam torto o caminho dos pobres (‘anawim
5. "um homem e seu filho vão à mesma jovem": opressão dos fracos (das empregadas/escravas)
6. "se estendem sobre vestes penhoradas, ao lado de qualquer altar": falta de misericórdia nos empréstimos
7. "bebem vinho daqueles que estão sujeitos a multas, na casa de seu deus": mau uso dos impostos (ou multas).
Amós,
com os termos tsaddîq (justo), ‘ebyôn (indigente), dal (fraco) e ‘anaw
(pobre), designa as principais vítimas da opressão na sua época. Sob
estes termos Amós aponta o pequeno camponês, pobre, com o mínimo para
sobreviver e que corre sério risco de perder casa, terra e liberdade com
a política expansionista de Jeroboão II. É em sua defesa que Amós vai
profetizar. É bom lembrar que a interpretação destes versículos é
problemática, existindo várias possibilidades de tradução e de leitura
dos problemas apresentados.
Esta crítica de Amós a Israel é mais ampla ou está só aqui?
Esta
crítica é mais ampla. Amós fala de castigo de ponta a ponta. Para ele o
fim de Israel é apenas uma questão de tempo. Um ataque inimigo punirá a
nação. Isto porque Israel comete crimes, sendo quatro os principais: o
luxo em que vivem os abastados (Am 6,4-6), a injustiça dos ricos contra
os pobres (Am 5,11-12), o falso culto a Iahweh e a falsa segurança
religiosa (Am 5,21-24).
Já falamos dos oprimidos. Mas quem são os opressores?
Segundo
Amós, são os que vivem em palácios e acumulam (3,10), são as senhoras
da alta sociedade (4,1), são os que constroem boas casas e plantam
excelentes vinhas (5,11), são os que aceitam suborno na administração da
justiça (5,12), são os que vivem no luxo e na boa vida (6,4-6), são os
que controlam o comércio (8,4-6). São, enfim, os que detêm o poder
econômico, político e jurídico. Esta realidade aparece claramente no
bloco central dos oráculos de Amós, composto por três palavras e três
ameaças contra Israel (Am 3,1-6,14). Enfim, podemos dizer que o tema
central de Amós é o fim de Israel, porque os ricos oprimem os pobres, os
poderosos deturpam a justiça (tsedhâqâh) e o direito (mishpât),
subornam os juízes nos tribunais e cometem muitas outras barbaridades. E
ainda por cima vão aos santuários e ali oferecem custosos sacrifícios e
participam de grandes celebrações, ocultando a opressão que se comete
sistematicamente.
Amós aponta uma saída para Israel?
Sim
aponta. Para escapar da desgraça é necessário procurar Iahweh para
viver. Que não é procurar os santuários, mas é procurar o bem e odiar o
mal. Então, talvez Iahweh tenha compaixão e salve um resto de Israel,
aquele fiel. Diz Amós: "Porque assim falou Iahweh à casa de Israel:
Procurai-me e vivereis! Mas não procureis Betel, não entreis em Guilgal e
não passeis por Bersabéia" (Am 5,4-5a). E em 5,14-15: "Procurai o bem e
não o mal para que possais viver, e deste modo, Iahweh, Deus dos
Exércitos estará convosco, como vós o dizeis! Odiai o mal e amai o bem,
estabelecei o direito à porta; talvez Iahweh, Deus dos Exércitos, tenha
compaixão do resto de José".
Como faço para saber mais sobre Amós?
Em
primeiro lugar, é recomendável ler todo o livro de Amós. São apenas 9
capítulos. Depois, alguns livros e artigos podem ser lidos ou
consultados. Escolha entre os seguintes:
DA SILVA, A. J., A Voz Necessária. Encontro com os Profetas do Século VIII a.C., São Paulo, Paulus, 1998.
REIMER,
H., Amós – profeta de juízo e justiça, em CROATTO, J. S. et alii, Os
Livros Proféticos: A Voz dos Profetas e suas Releituras, RIBLA 35/36
(2000/1/2), Petrópolis, Vozes/Sinodal, pp. 171-190.
SCHÖKEL, L. A. & SICRE DIAZ, J. L., Profetas II, São Paulo, Paulus, 1991.
SCHWANTES, M., Amós. Meditações e Estudos, São Leopoldo/Petrópolis, Sinodal/Vozes, 1987.
SICRE, J. L., A Justiça Social nos Profetas, São Paulo, Paulus, 1990.
SICRE, J. L., Profetismo em Israel. O Profetas, Os Profetas, a Mensagem, Petrópolis, Vozes, 1996.
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Autor: Airton José da Silva
quarta-feira, 4 de abril de 2012
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